O que você prefere? Ter essa força a seu favor, ou ficar contra ela? Obviamente queremos que seja a primeira opção! Porém muita gente insiste em ficar contra, seja utilizando o rotativo do cartão de crédito ou lutando para sair do cheque especial do banco.
Infelizmente, a educação financeira não é algo enraizado em nossa cultura, o que acaba fazendo o brasileiro cair em diversas armadilhas financeiras!
Voltando ao caso dos juros compostos, lembrei-me de um belo exemplo ilustrativo que um professor meu do MBA compartilhou: “Imaginem que uma porquinha está prenhe, os filhos dela são os juros simples, os netos e por aí em diante serão os juros compostos”.
É simples, os juros compostos possuem um poder de multiplicação enorme, poder esse que se intensifica com o tempo. Por isso batemos tanto na tecla que o quanto antes se começar a investir melhor.
Exemplo Ilustrativo
Imagine que hoje você decidiu que irá poupar R$ 100,00 no seu orçamento, todo mês pelos próximos 30 anos (360 meses). Você investiu essa quantia em uma aplicação financeira segura que lhe renderá 0,5% a.m. (descontada a inflação).
Ao final do período você terá incríveis R$ 100.451,50. Ou seja, R$ 64.451,50 serão provenientes de juros, enquanto que as contribuições totalizarão R$ 36.000,00. Vamos supor que a sua idade atual é 20 anos e você decidiu não fazer isso por 30, mas por 40 anos. Ou seja, aos 60 anos terá R$ 199.149,07. Sendo R$ 48.000,00 de contribuições e R$151.149,07 de juros compostos.
Por isso é importante que você tenha sua carteira de investimentos administrada por uma gestora profissional.
Observe o gráfico e perceba o comportamento acumulativo dos juros compostos. Perceba o quanto a disciplina de R$ 100,00 bem aplicados todo o mês podem fazer a diferença ao final de 40 anos. Se a sua realidade permite investir quantias maiores, como, por exemplo, R$ 1.000,00 por mês, ao final do período terá surpreendentes R$ 1.991.490,73.
Se nos dias de hoje, o que mais vemos são notícias sobre a previdência oficial (INSS), onde pessoas aposentadas se queixam de que não recebem o suficiente para suprir os gastos, imagine num futuro próximo, onde teremos uma parcela bem maior da população com idade mais avançada em relação à população mais jovem.
Devemos deixar de lado o tabu de que “somente quem tem muito dinheiro pode investir”, e começar o quanto antes o nosso projeto de independência financeira. Por isso, Comece a Investir!